quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Pode continuar

Nada como despertar mais um dia e dar de cara com um solão invadindo a sua janela. Não me deixa escolha um dia como esse, levanto da cama sem anotar qual foi o primeiro passo, direito ou esquerdo? Tanto faz essas pequenices não cabem hoje. Vou-me embora pro banheiro, água fria na cabeça pra ativar os neurônios, sabonete espumando os poros, água fria pra enxaguar, expremo o excesso de sabão da bucha, dou descarga na desgraça e vamos lá escovar a chapa. Já bolado na mão, visto rápido a mesma roupa que me vestia ontem, camisa nova, sirvo a ração da cadela, água nova, tanca a casa, vamo simbora. Viro ao lado da academia de ginástica, lá dentro alguns muleques bombados e umas coroas cheias de celulite, atravesso o campinho e toco pra frente, cruzando a favela da fluminese. Meu atalho leva até a avenida Eulher de Azevedo, mão dupla pistas amplas e carros deslizando a mais de 80KMh. Desvio esquio nas duas pistas dos bolidos e chego finalmente ao ponto do bau, saco da mochila um cravo pra aliviar o bafo e embarco pra mais um dia de luta.

Nenhum comentário: