sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mestre Bezerra

Joinha


Salve, salve. Hoje o dia despertou iluminado, depois de uma noite gloriosa a sexta feira chegou cehgando, solzinho reluzente, os pássaros cantando, a graminha evaporando as gotas de orvalho, um estúdio para gravar, eu cantarolando um som dentro do busão. É rapaziada, ontem graças ao meu Hermano Xandy eu conheci o Denis, um novo velho camarada, que possui nada mais nada menos que um estúdio na casa dele, vai vendo, o maluco mora nas areas ali pertinho do terminal Júlio de Castilho, além de ser um exímio conhecedor de música em geral o brother é admirador de rap, se pá vai rolar até um projeto musical na parceiragem. Xandão não poderia ser melhor o seu ensejo, ligando dois pontos distantes com habilidade esse meu truta e quase irmão adiantou o meu lado e quem sabe agora saia da minha cabeça pros ouvidos alheios a Coisa de Preto Records rsrsrsrs ou Coisa de Preto Musical. Tanto faz o nome por enquanto o que importa é gravar, que Jah nos ilumine, Deus nos abençoe e a sorte nos acompanhe.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dicas quentes ferventes e borbulhantes


Chega de retratação estava com saudades de escrever, mesmo na falta de algué pra ler, aja visto que isto é a minha válvula sem acentos de escape, escrivinhado tudo errado, mas representativado pelo fato de ser meu. Pra mim tem valor, tanto quanto os novos sons que surgem na nossa cidade, Curimba, Graas, Ignis, Louva Dub, Fulerage, Sarravulho, tem nego do bom chegando junto na música. Variedade não falta, qualidade também, é só entrar no my space da galera e conferir. Hoje, só pra constar, muito feliz e faminto. Vou almoçar e esperar a noite chegar pra encontrar a minha amada, deixo com vocês a dica e boas vibrações. Fiquem em paz.

Aqui não Vacilão

Não é de hoje que vêm essas manifestações preconceituosas e intolerantes por parte da torcida do São Paulo contra Richarlyson. O motivo? A suposta orientação sexual do jogador que, segundo seus detratores, não condiz com o padrão de virilidade necessário à arquitetura idealizada por aqueles que desenham o protótipo do jogador.

Seja nas arquibancadas, onde as torcidas uniformizadas omitem o nome do jogador na saudação tradicional que fazem aos atletas que entram em campo, seja nas numeradas, onde a cada eventual erro do bom jogador as ofensas vêm sempre carregadas de veneno homofóbico. Na semana passada o chefe de uma dessas torcidas uniformizadas declarou que algumas atitudes do jogador fora de campo não “pegam bem” para os são-paulinos. Como todos sabem, os torcedores rivais se referem aos tricolores como “bambis”, caracterização agressiva que pretende ridicularizar a torcida com essa associação considerada desprestigiosa dentro do restrito universo mental dos trogloditas. Para esses, “futebol é coisa de macho”.

Como são-paulino, digo apenas que me sinto completamente desincompatibilizado com a rejeição que a torcida tem ao jogador. Não que haja algum tipo de decepção, porque há muito eu já desisti de esperar qualquer coisa dos homens, principalmente quando se reúnem e se manifestam coletivamente. Se a unanimidade é burra, a coletividade é estúpida. Em geral, nos grupos sempre acaba prevalecendo a ideia mais rasa, a superficialidade das opiniões sem autenticidade, dos clichês banais, da incapacidade de um pensamento próprio, da falta de ousadia e da falta de coragem de discordar. Chega a ser engraçado pensar que um bando de seres humanos, covardemente protegidos pelo anonimato da multidão, se deem ao direito de se erguer com bravatas e insultos contra um indivíduo que tem a coragem e a força de não se submeter às convenções. Desses sujeitos diferentes eu gosto, os respeito e admiro.

Na verdade, me sinto desconectado desse tipo de pensamento, desse tipo de atitude, dessa ideia obscurantista que há – e muito – nesse ambiente careta do futebol. Vou ao estádio para me divertir e me emocionar com o meu time, nada mais. Com a torcida, pouco me identifico. Acho que as torcidas são todas iguais, elas agem da mesma maneira tendenciosa e irracional. Os gritos são quase sempre de afrontamento e para hostilizar. Todas as torcidas crucificam os seus “Richarlysons”: ou por serem pretos demais, ou homens de menos, baixos ou gordos, sempre haverá um “defeito” que os acusadores encontram para não olharem para os seus próprios. O incômodo que causa a figura de Richarlyson é emblemático de um dos grandes medos do homem – não ser tão potente quanto desejaria. Na face do camisa 20 do São Paulo, imagino que cada um daqueles que o ofende veja o seu próprio rosto, numa dolorosa e indesejável projeção: os calvos veem ali a juventude perdida com a ausência dos fios de cabelos, os maridos infiéis veem ali sua desonestidade vergonhosa e repetida , as mulheres infelizes com seus corpos veem ali a incerteza de não se saberem admiradas, os insatisfeitos com seus empregos veem ali o temor de não serem tão capazes quanto supunham.

A cada ofensa que é disparada ao jogador são-paulino pela sua própria torcida, fica evidente a dificuldade que existe em aceitarmos aqueles que são diferentes: os extraordinários, os rebeldes, os inconformados, os insubordinados, os que desafiam o senso comum. A mim pouco interessa se Richarlyson prefere peixe ou porco: além do seu competente futebol, sua inabalável conduta me cativa como um admirador ainda maior.

Nando Reis

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

lá vem

Lá vem o homem da gravata florida
Meu deus do céu... que gravata mais linda
Que gravata sensacional
Olha os detalhes da gravata...
Que combinação de côres
Que perfeição tropical
Olha que rosa lindo
Azul turquesa se desfolhando
Sob os singelos cravos

Nuha

Não discuto com o destino, o que pintar eu assino.
Seja MArginal. Seja Herói

Frases que me lembram o brother danilo nuha distante nas areias escaldantes do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sem


Boa tarde gente amiga, transmito as palavras que vos aflingem diretamente da mesa de trabalho, bancada eu diria, processando mais um almoço energético, assimilo o nhoque pesadão, tereré numa bocejo noutra mão, preguiça de escrever, que se traduz automaticamente em uma preguiça de trabalhar, levando em conta o que faço pra sobreviver, hoje dispenso qualquer palavra como automaticamente dentre outros mentes de vir trabalhar no período vespertino, portanto nada de palavras que cansem os dedos, hoje paz da bomba e do bocejo estão escalados, muitas vírgulas em campo lançando pausas direto da intermediaria, sem acentos, sem crase, sem frase, sem presa.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

4e20MC


Ae galera representando o Rap daqui chega chegando meu brother Pedro com um som de primeira qualidade, produzindo as batidas Dom Gama direto de Sampa City. Segurem as pedras rapaziada o Rap tem representante em Campaum. Vai na fé Pedrão.

Baixe e escuta e curta que o bagulho é do bom

http://www.4shared.com/file/122541076/adf7c1e3/quatroevinte_mc_-_ritual_ep.html?s=1