terça-feira, 31 de março de 2009

Recado pra mim publicitário.

Essa porra de publicitário é tudo louco. Já coube um dia afirmação deste nível, hoje nem faz sentido, o ser publics enganatorius, também conhecido como publicitário sentiu durante anos a necessidade tangente de enfiar guelá abaixo de muitos clientes em potencial o conceito que o seu negócio cresce de verdade se for assistido e promovido por uma agência. Por se tratar de uma profissão quase sempre relacionada com a classe artística (a mais discriminada das profissões) os publiciotários toda vida se preocuparam em transmitir a seriedade como fator predominante na profissão, por vezes mil fi necessário a muitos profissionais que vivem disto, fazerem das tripas coração para provar a todos que executam um ofício sério e digno.

O resultado de tudo isso, a maioria dos publicitários de hoje são uns chatos do caralho, sem sal nem açucar, mas cheios de medo de arriscar. Uma porrada de nerd, uns milhares criados com a vó, outros tantos que por diferencial falam inglês, mais uma cambada que joga bolita até hoje no carpete da sala pra não sujar o pé com a lama, soltadores de pipa no elevador, pesacadores de aquário, puritanistas evangélicos ou católicos beatos, enfim todos uns chatos. Participantes fiéis da limpeza de valores de fachada que o nosso mundo atravessa, hoje já não temos bandas de rock e tirando a Amy Chupewouse nenhum cantor que periga morrer de overdose. Aqui na terrinha NX0 e bandinhas que poderiam ilustrar embalagem de iogurte tomam conta da cena musical, qualquer putaria é classificada como politicamente incorreta e como exemplo super atual a propaganda do Girraffas foi classificada como ofensiva só porque a girafinha ironizava dizendo "essa eu já peguei".

Tenham dó meus caros amigos, deixem de ser tão piegas pés no saco puritanistas de plantão, essa postura impregnada nos patrões é rapidamente transmitida e disseminada entre as pessoas de bem, que jantam na frente da TV e acabam engolindo a merda do horário nobre, devorando como sobremesa o intervalo do jornal nacional, isso há tanto tempo no cotidiano, que tem nego que nem sabe por que faz, virou hábito, vício de linguagem.

Já os professores universitários e vários e vários clientes estão em fase terminal de impregnação. Até que ponto é preciso anunciar se for pra dizer a mesma merda que a maioria, se for pra dizer o que você mesmo diria por que é que me chamou, se for vender sem por que, se for pra enganar, pra se dar bem, se for pra baixar a cabeça, se for pra engolir desaforo, se for pra induzir ao consumo, se for pra ser medíocre, fala com a gente, nosso sistema de atendimento via telemarketing está apto e porretamente prontinho pra melhor lhe atender. Aqui vale tudo menos publicitário de verdade, acorrentado a uma mesa de trabalho, criando ulcera na base do café com cigarro, tentando matar a mesmice a golpes de facão, junto com mais essa leva de nego cusão que tem medo de experimentar o quanto é bom rimar na criação.


Obs.: Ei publicitário vai tomar no cú.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tentei fugir de mim mesmo

A fuga não é a solução, pelo contrário ela foi a causa do que estou vivendo.

não diga que não te avisei

Não tente voltar o que não tem mais vez, não dá mais, o pior é que todo o mundo dependia de você, as pessoas acharam que daria certo, muita gente apostou, decepcionou a mulher que mais te amou em todo esse mundo, tudo por 50 reais, que o vento se encarregou de levar pra dentro da sua cabeça, estou confuso, sem porto, sem paradeiro, nunca mais tranquilo como foi, nunca mais confuso como este texto sem nexo deveria deixar de ser, pra quem não está vivendo parece fácil de resolver, um aviso, a soução não é morrer.

terça-feira, 17 de março de 2009

Donde vem a mão de obra.

Maloqueiragem dominando o mundo

Tempo Indeterminado

Queria uma gravata florida pra mim, ouvir um elogio que seja aos serviços prestados, ter mais de um segundo e meio para produzir algo digno. Viver em paz, em algum clima que seja mais do que essa merda aonde me encontro, tiro o pé, corto os prazeres do alimentares e quanto mais me privam, ainda mais descubro os elementares jeitinhos dos superiores, sufocando o naco de criatividade que um dia eu tive, assim vou, morrendo afogado, queimando o meu filme, torturado por fora e por dentro, até quando?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ninguém sente desabor.

Já que a onda musical está boa,
vamos de Mestre Cartola.
Uma lição de vida ambulante
para todos seres vivos.

Pra constar

Comentei sobre ele agorinha,
saudoso rei do coco,
mestre e menestrel da malandragem,
interprete de primeirissima qualidade,
malandro é malandro, mané é mané...


Pra conferir

Havia falado sobre Le Bron James,
então toma.

Descritivo do rango pra cá.


Arroz carne moida com quiabo, na malmita, vem de longe, das terras de minha tia, a vó insistiu pra levar, salve a sabedoria, dando continuidade aquele rolezim na mineira, a garoa paulista não impediu a brincadeira, meia quadra, vira a esquina, mais meia e volta tudo, pode até ficar tonto quem não entende do assunto, pulo as poças na calçada e as adversidades, abro um sorriso em meio as dificuldades, rimo tudo o que me proibem para atrair a felicidade, não me esqueço de lembrar, da leitura da manhã, aprendi valorizar, minha patroa merece as maiores homenagens que este humilde mortal possa desdenhar, meu destino é perpetuar a nossa existência, conjunta.

Ouvindo: Tributo a Bezerra da Silva - Maloca o Flagrante com Luiz Melodia
Vendo: Le Brow James no youtube esmirilhando no All Star Game 2009

terça-feira, 10 de março de 2009

babaca

Disfarça e chora, acorda bem, dorme mal, intóxica, briga, passa três horas a mais no bar, demora só pra não ter de encarar, um apartamento apertado, nem solteiro tem conforto, o cheiro de cigarro, as cinzas espalhadas por todos lados do quadrilátero, uma mulher faz falta, ainda mais ma churrasqueira, um samba, uma área de serviço onde caibam todos os trutas do meu trabalho, é claro que a tecnologia, o bom gosto, a praticidade, são tão vagos quanto o lugar aonde deveria ter parado o carro, outro chegou e se antecipou, não adianta lutar quanto ao que a vida já definiu o lugar, vou aproveitar as esmolas, os atalhos, os trapos, as migalhas, os copos com um gole por tomar, as bitucas, snadubas já mordidos, meio quilo de lixo, uma aula de criação, uma humilhação, dois sapos por dia pra engolir sem água pra ajudar a descer, tais tudo bem pr você que não sabe sacar nem mesmo escrever... quisá entender.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Piadinha infame formato dica - parte um.

Numa vaquinha de lanche do trampo, nunca dê o rabo.

Relato do sábado


Eu bebi, deglutei mais de um tipo de líquido alcoolizado, por estranho do participio passado, nem mesmo fiquei chapado, peguei gripe, falei até a língua enrolar, contei história, falei da vida alheia, enchi o balde de merda pra poder adubar a vida, conversei fiado sem ter data pra pagar, os estragos que cometi, as promnesas que não cumpri, os gols que teimei em errar, acertos também fizeram parte do meu enredo, coisa de preto, farofar na confraternização de trampo, ser o centro do canto, meio inteiro meio manco, da risada ao pranto, em quatro segundos e meio, quando chego em casa, meu único destino foi travesseiro, meu pai grande, já curou outras ressacas, hoje vai curar você, ainda tenho muita cana pra beber.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Olha o tipo


Essa aqui vai pro Cabral que gosta de viajar na tipologia para criar, o site fudido com algumas artes de quebrar as pernas.

http://www.backtoessentials.com/inspiration/70-minimalist-typography-examples/