quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Bento Brasil
Na cola da bota, te segue de perto, o toca-fitas aterroriza os transeuntes, Banda Black Rio, uma caixa explodiu, nem lhe viu, só o som, acena com a mão, sem direção, olha o busão, parar, deu não, ele sim, saltou do bólido em movimento, rolamento. O fim da série na calçada de cimento, o sangue jorra em pleno centro, foi tarde mais um piolhento.
Vírus de lupa
Menas coisas me irritam hoje, escrevinhar do jeito que me dá na telha é uma pedrada certeira no teto de quem se atem nas pequenices desnecessárias da vida, minha nada mole perseverante corrida, rumo ao que de fato um dia quisá se transforme em estrelato, sem precisar propagar em caixa alta e 3D, quando eu encontrar o caminho da felicidade, mando depilar e começo tudo novo de novo, só para atazanar, quem se atem nas babaquices de odiar, me sirva um gole quente de chá, para recuperar o que ainda não perdi, a gripe pode até me alcançar, mas nunca me pegar, escutando um pagode bem apaixonado eu lembro que coisa boa é ser simples de fato, quem complica é a basbaque das elites, aqui não vacilão, aqui só tem espaço para quem é real, pois tem de se saber mentir bem, para suportar a maior das enganações: a vida.
Ilustra da revista beleléu...
Escutando: bob's marley'is
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Verdade verdadeira
Assinar:
Postagens (Atom)