quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Conto que não vale um conto.
NOVA PARTIDA
Um filme com elenco de segunda e atores baratos, meus textos literários já se parecem com os publicitários. Diferença encontro apenas na perna direita precisamente no tornozelo, ontem me deteve com violência o maldito zagueiro, desferiu uma pancada que travou-me a perna no chão tirando do lugar minha articulação em segundos fez inchar como uma bola meus ligamentos.
Estou sentado no sofá da minha casa com a perna esticada vendo televisão e escrevendo nas folhas da agenda do meu irmão. Meu pé envolto de uma tala de gazes, gesso e faixas, embaixo da tala tem um travesseiro e um edredom, amortecendo a minha dor ao menos dor no meu pé, pois as dores do meu coração não tem cura nem solução, são feridas profundas abertas sem ao menos criar casca.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Poemeta
Sentei na messa do trabalho
lançando ao fundo as pernas
no cantinho dos fios
na macarronada de cabos
cabe um 41
um par
deixa escapar um aroma
cutuca as vias aereas
meias encharcadas
num sebo de cabeça de pica
encolhi os dedos com força
pra junto do dorso
de nada adiantava
senti um tapa na cara
um caminhão de lixo me atropelou
ninguém anotou
o valordo calor do cerrado
evaporei pra colaborar
com a umidade relativa do ar
não basta
não vai bastar
não sobraram pelos
pro ar do nariz filtrar.
M.A.
Conto que num vale um conto.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
A patinha continua só minha.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Pode continuar
Eu vou torcer pela paz, pela alegria e pelo amor.
O prazer se
faz em êxtase:
quando o
meu corpo,
feito água,
descobre
todos os
caminhos
do seu.
E deixa-se
ficar
onde você
mergulha em
mim.
Stela Fonseca