quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Aperto o passo pra chegar no vaso.


Um pastelão e um kibe, por favor. Também vou querer uma coca e um sonho de valsa. Fome do cão, só o pastelão já alimentaria, mais tô precisando encher o tangue, vais saber quando rola a próxima, se é que vai rolar e até onde pode me levar. Tenho parado no meio do caminho, longe do posto, sem uma garrafa de dois litros para dar um gászinho, nem ao menos uma camaradagem de algum desconhecido que me empurre ladeira abaixo, tento dar a partida e falha-me a vida. Sinto as vezes uma dor de cabeça que só pode ser tumor ou barriga, dizer que em timor eles comem até isso, tudo que entrar e sair, até pedra de visicula, coco de boi, perna de grilo, rabo de escorpião, vai lá saber irmão, gosto é que nem cú, difícil de acertar, uma vez comi carne de capivara pra nunca mais voltar, se tivesse a fome de hoje, não daria tempo nem mesmo da apresentação, devoro tudo que se mova, as vezes nem mesmo uso a boca, depende do peixão. Passou agora, nem sinto mais nada, só a vontade de chegar em casa e dar uma bela duma cagada.

Ouvindo: Os Cobras - Mar Amar...

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