quarta-feira, 12 de março de 2008

Poemeta

ondulações

Seu corpo rebolava
Empurrando o meu
com força
para junto da parede
Tinha volume
telemetria aumentava
Todo prazer
movimentos circulares
Me elevando aos ares
Sem asas
Feito foguete
Motor funcionando
por explosão
Latejando forte
Inchando as veias
Condizia o ritmo
O compasso
No meu passo
Deixado de lado
Tudo ficou
mais rápido
Mais fundo
Sentido
Um infinito
Foi lá
que o foguete
pousou
Em um rio brando
alvo
Correndo
pelas ondulações
da perfeição.

Marco Cardoso

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