terça-feira, 17 de maio de 2011

Geração Galvão


Enquanto os comunicadores discutem sobre o surgimento da Geração Z e Y, outra geração passa batida se fazendo pela fama alheia, com falta ascendente de pesonalidade a Geração Galvão Bueno incorpora as críticas a sua personalidade, participam até mesmo dos movimentos que nasceram justamente para ridiculariza-los no melhor estilo rir da piada ameniza os resultados, ir contra maximiza a tiração de onda. Galvão Bueno famoso narrador e chateador da nação, sofreu com o movimento "cala a boca" e mesmo na merda, se utilizou a estratégia de enfraguecer os protestos dizendo: "eu estou com vocês". Assim como os manos da butique que ouvem racionais ou os sambistas de cobertura, cantores de rap com Ipod, Imac, Imerda na cabeça. A Geração Galvão confunde todos esfarelando os sentimentos coletivos de aversão e tornando vaga qualquer intenção de mudança. Aqueles mesmos garotos que passaram a vida na frente da MTV, hoje são samba de raiz, são maracatu de grife, são becos e vielas do condomínio, são favela chique, pelo menos até a próxima moda refaze-los eletrônicos, tecnocratas, e vacilandões, que não lavam a louça e andam de meia pela casa, descontando na empregada doméstica a sua falta de educação. A Geração Galvão faz das artes marciais armas letais, vestem a camisa de torcidas organizadas e sentem-se maloqueiros promovendo quebra pau na rua, cantam aos ares malandragem que nunca conhecerão de verdade. A Geração Galvão vem roubar a tradição dos que fizeram por onde, dos que sangraram a mão no couro do tambor, dos que bateram de frente contra o poderoso preconceito brasileiro. Lá vem mais um idiota com tatuagens, alargadores, óculos e acessórios da moda, tudo reunido para chamar ou desviar atenção do que nunca serão: verdadeiros.

Um comentário:

PunkMaldito disse...

Foda p\ caralho mermão!!
Keep going on and puffing!