sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sem trem de pouso.

Um dia voei
Tive dificuldade para apear
Passei bem rente ao chão
retomei subindo o mais alto
Até sentir a ponta do nariz queimar
O calor do sol que ardia
iluminou minha vistas
pude ver toda amplidão desta terra prometida
na hora
feito caldo de cana
fechei os olhos na descida
senti os beijos do vento
o conforto de uma cama
me disse coisas de amor
caçoava do meu semblante de bobo
vou pousar
posso?
vejo meu campo de decolagem
estranho ser uma gruta
o teto refletia nossos corpos
desci do céu
Recebi um sorriso seu
As mãos apertavam meu rosto
Dando as coordenadas para uma nova decolagem
Os olhos cantavam
É amor de verdade...

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