quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O pesadêlo da falta de realidade.


Extrapolam as calotas do meu ser a imensa felicidade de voltar a não sair do mesmo lugar. Dê fora as forçadas horas seguem de exemplo da falta de dicernimento, dos agravantes de autoflagelo e tentativas de suicidio coletivo dos acentos, vai passar, pela porta a qualquer instante, voz irritante, aquela risadinha forçada, o tapinha nas costas, a piada já gasta e lavada. Tire o seu talento do caminho que eu quero passar com a minha ignorância, que por sinal propositivo deve ser ignorada, posso não fazer, mas conheço quem o faz bem feito, filho do presidente, primo do vice, aprendiz de jogador, irmão do governador, chupadores e lambedores oficiais de bolas, o meu maior problema também é a minha maior qualidade: eu não tenho medo. A partir deste exímio momento de provação prometo nunca mais deixar passar, uma verminosidade que seja, serei mais cruel que os inquisitores, vou caçar os rastejantes pagadores de pau como sentido da minha vida. Hoje é um dia feliz. Posso olhar no fundo dos olhos de quem já é superior, por nada, sem valor, tostão furado, desagregado d'alma e dizer você finge bem mais na hora da verdade, não possui espaço interno para suportar grandes idéias.

Um comentário:

Pedro disse...

Gostei do texto, passa ma idéia humana através das palavras pesadas, fortes...muito significado. Dá pra sentir o coração bater na pulsação do rap de gueto do meu mano Marcão